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A flor Mal-Me-Quer

remete à tradição popular em que pessoas arrancam pétalas de uma margarida repetindo a frase “bem-me-quer, mal-me-quer” para tentar descobrir se alguém as ama ou não.  

 

Mas e se essa flor tivesse uma história própria?

Era uma vez um pequeno campo florido, onde todas as flores eram alegres e radiantes. No centro do jardim, crescia uma margarida especial, com pétalas brancas e delicadas. Seu nome era **Mal-me-quer**.  


Diferente das outras flores que eram escolhidas para buquês e arranjos, Mal-me-quer sempre era usada em um ritual curioso: as pessoas vinham e arrancavam suas pétalas, murmurando as palavras mágicas -“bem-me-quer, mal-me-quer”-.  


A pobre flor ficava cada vez mais triste. Por que todos queriam arrancar suas pétalas? Por que sua vida dependia do acaso?  

 

Certo dia, uma jovem chamada Lúcia veio ao campo com um olhar sonhador. Pegou Mal-me-quer nas mãos e, antes de começar o ritual, parou e observou sua beleza.  

 

          -  Sabe… não quero decidir meu destino assim. Você é tão linda inteira!  


E, em vez de arrancar suas pétalas, Lucia plantou Mal-me-quer em um vaso e a levou para casa. Pela primeira vez, a flor sentiu-se especial - não por ser arrancada, mas por ser cuidada.  


Desde então, a tradição mudou naquele vilarejo. As pessoas passaram a admirar as flores em vez de arrancá-las, entendendo que o verdadeiro amor não está no acaso, mas no carinho e no respeito que damos aos outros.  


 

 

 

 

 

 

daguinaga
Enviado por daguinaga em 10/06/2025
Alterado em 10/06/2025
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