LITERATURA DE CORDEL
Daisy Aguinaga d’Eibar & IA
Vou tecer versos rimados
Com alma e com emoção,
Pra celebrar um tesouro
Da nossa rica tradição.
No dia da Literatura
De Cordel tão popular,
Cantamos histórias vivas
Que nos fazem sonhar.
Nas folhas do papel simples
O talento se revela,
Com rimas que encantam o povo
E sabedoria tão bela.
O sertão, a vida, os mitos,
Os amores, a paixão,
Tudo cabe em um folheto,
Trazendo arte e expressão.
Desde os tempos mais antigos,
O cordel se fez presente,
Nos mercados, nas feiras,
Na voz forte dessa gente.
Com xilogravura em capa,
E folhetos pra vender,
Cada rima é um retrato
Daquilo que faz viver.
Lampião e sua saga,
A bravura do sertão,
Reis e fadas, aventuras,
E contos de assombração.
Salve os mestres cordelistas
Com sua verve singular,
Que enchem de encanto e força
A cultura popular!
Se hoje festejamos
O seu dia especial,
Que brilhe como estrela
Esse verso imortal!