O Dia das Mães
tem uma história fascinante que remonta a tempos antigos e evoluiu ao longo dos séculos. Na Grécia e Roma antigas, festivais eram realizados em homenagem a figuras maternas divinas, como Reia e Cibele, associadas à fertilidade e à maternidade.
Na era moderna, a celebração ganhou força nos Estados Unidos, graças aos esforços de Anna Jarvis no início do século XX. Ela queria homenagear sua mãe, Ann Maria Reeves Jarvis, uma ativista que trabalhou para melhorar as condições de vida das mães e combater a mortalidade infantil. Em 1914, o presidente Woodrow Wilson oficializou o Dia das Mães nos EUA, estabelecendo o segundo domingo de maio como data comemorativa.
No Brasil, a celebração foi introduzida em 1918 pela Associação Cristã de Moços em Porto Alegre e oficializada em 1932 pelo presidente Getúlio Vargas. Mais tarde, em 1947, a Igreja Católica também incorporou a data ao seu calendário oficial.
Hoje, o Dia das Mães é celebrado em muitos países, embora as datas variam, e é uma das ocasiões mais importantes para homenagear e agradecer às mães. É interessante como essa tradição conecta culturas e épocas diferentes!
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Na Antiguidade, tanto na Grécia quanto em Roma, a maternidade era celebrada por meio de festivais dedicados às deusas Reia e Cibele, que simbolizavam aspectos fundamentais da vida: fertilidade, criação e a continuidade das gerações. Essas festividades eram rituais profundamente conectados à adoração das forças naturais e à veneração pela capacidade de dar vida.
Os gregos e romanos, com suas ricas tradições mitológicas, encontraram formas únicas de celebrar figuras divinas ligadas à maternidade e à fertilidade. Reia, a mãe dos deuses na mitologia grega, era homenageada com festivais que honravam seu papel como a grande progenitora do panteão olímpico. Essas celebrações destacam sua importância como a mãe de Zeus, Poseidon, Hades, Hera, Deméter e Héstia, conectando-a à continuidade da vida e ao poder maternal.
Já os romanos, influenciados pela cultura grega, reverenciavam Cibele, equivalente a Reia em muitos aspectos. Cibele era uma deusa da fertilidade, da natureza e da terra, e suas celebrações muitas vezes incluíam rituais exuberantes e procissões marcantes, simbolizando o ciclo da vida e a força vital da natureza.
Essa troca cultural entre gregos e romanos enriqueceu as tradições religiosas de ambos, demonstrando como temas universais, como a maternidade e a fertilidade, eram celebrados e preservados através de ritos e festivais. É interessante notar como essas figuras ainda inspiram reflexões sobre o papel da mãe e da natureza na perpetuação da vida.