são figuras intrigantes e poderosas na mitologia germânica e nórdica, conhecidas como donzelas que escolhem os guerreiros que morrerão em batalha e os levarão ao reino dos mortos para servir ao deus Odin.
As Valquírias são guerreiras divinas, geralmente retratadas como belas e ferozes mulheres vestindo armaduras brilhantes e montadas em cavalos alados. Elas servem a Odin e têm uma função crucial: selecionar os bravos que cairão em combate e guiá-los ao Valhalla, o grande salão dos heróis no mundo dos deuses, onde esses guerreiros (conhecidos como "Einherjar") se prepararão para a batalha final do Ragnarök.
As Valquírias decidem quem vive ou morre em uma batalha, e sua escolha é sempre ligada à honra e à bravura dos combatentes; após a morte, elas transportam os guerreiros até Valhalla, onde eles desfrutam de banquetes e treinamento até o apocalipse nórdico.
Muitas vezes, as Valquírias são associadas às Nornas, que tecem os fios do destino, o que reforça sua relação com a mortalidade e o destino inevitável.
As Valquírias aparecem em diversas histórias épicas, como na saga de Sigurd e no poema Edda.
Uma Valquíria famosa é Brynhild, que desempenha um papel importante na lenda dos Nibelungos e na mitologia germânica, sendo envolvida em traições, amores e batalhas épicas.
Ao longo do tempo, as Valquírias se tornaram símbolos de força, coragem e honra, além de inspirarem obras artísticas e literárias. Elas também destacam a visão nórdica sobre a morte e a glória em combate.