Escrever sobre flatulência lembrou-me um 'causo'. Seria trágico se não fosse cômico. Tragicômico então...
No velório do Quinho, os amigos foram chegando, tristes pela perda de um amigo tão querido. Quinho sempre foi muito piadista, gozava com a cara das pessoas, sem cerimonia.
Bonifacio, um de seus amigos, sofria com a flatulência e não tinha controle. Nem sempre dava tempo de se afastar e se libertar...
Quinho implicava com Bonifacio, toda vez que o amigo se aproximava, gritava 'se achegue flatulência'...
e o apelido grudou por séculos, seculorum, amen.
Bonifacio comparece ao velório do amigo, diz a viúva que veio trazer suas condolências.
Como Quinho, mudo em seu caixão não poderia zoar com Bonifacio, este então resolveu se vingar. Chegou a beira do caixão, colocou a mão no ombro do defunto e rezou. 'Pai nosso que estais no céu, receba nosso amigo Quinho em seus braços, mas tape seu nariz, e perdoe sua flatulência. Amém'.
Nota. Um cadáver entra em decomposição produzindo gases mais fedidos que os peidos comuns dos mortais