Da série Utilitários
O SABONETE
O nome “sabonete” teve origem na França, onde a palavra era Savon e onde introduziam nos sabonetes cores e aromas. Os sabões são resultado de uma reação química entre a gordura e um álcali, resultando numa gordura de ação detergente. Na verdade o sabão foi inventado pelos fenícios 600 anos antes de Cristo.
Segundo uma lenda romana, a palavra “sabão” deriva da semelhança com Monte Sapo, nos arredores de Roma, na Itália. A gordura dos animais que eram sacrificados no fogo para os deuses escorria na madeira queimada do altar até a proximidade dos rios onde as mulheres iam lavar roupas. E elas sentiam certa facilidade em limpá-las com esta nova substância. https://www5.pucsp.br/maturidades/curiosidades/
Foram os palestinos que trouxeram para os europeus (e depois para o resto do mundo) o conceito de sabão para higiene pessoal. Na cidadela histórica de Aleppo, no norte da Síria, a mistura de óleo de azeite e óleo de louro criou o primeiro sabonete.
Finalmente, no século XIX , o sabonete se tornou popular.
Foram os espanhóis que transformaram o sabão em artigo de luxo, com o Castela, elaborado unicamente com óleo de oliva, água e hidróxido de sódio. A tradicional receita sabão de Castela vem dos tradicionais reinos ibero-espanhóis de Castile (Terra dos Castelos) e sua base vegetal se diferenciou da maioria dos sabões da época.
https://blog.santhoaroma.com.br
A História do Sabonete
Há indícios de que já na pré-história o ser humano fazia uso do sabão mesmo não sabendo da importância que um dia este produto teria para toda a humanidade.
O ano de 1878 foi um marco na história do desenvolvimento dos sabões modernos, quando foi inventado o sabão branco. Isto ocorreu acidentalmente, devido à inclusão de ar na solução de sabão antes da moldagem.
O nome “sabonete” teve origem na França, onde se iniciou a confecção de sabões nos quais se adicionavam cores e aromas. A palavra em francês é “SAVONETE”.
Na década de 50, com o desenvolvimento da indústria química e o ajuste das fórmulas, foi constatado um baixo índice de alergia ao uso de sabonetes, além de uma diminuição em seu custo.
A função do sabonete consiste em emulsionar e suspender pequenas partículas sólidas da pele, que, desta forma, são eliminadas junto com a água, diminuindo o ressecamento da pele.
A composição dos sabonetes pode ser incorporados óleos vegetais ou minerais.
Com o passar do tempo, as indústrias químicas desenvolveram sabonetes menos agressivos à pele, como os sabonetes de glicerina.
A carência de glicerina nos sabonetes comerciais é a principal razão do ressecamento que sentimos na pele com o seu uso. E muitas vezes vemos o próprio sabonete ressecar e rachar. Esta é a principal diferença entre os sabonetes comerciais e os sabonetes artesanais. Os ácidos graxos contidos nos óleos utilizados para se fazer o sabonete artesanal ajudam a regular a umidade e nutrir a pele, enquanto a glicerina natural dá uma textura mais macia.
Origem
A História do Sabonete começou há 600 anos antes de Cristo quando foi criado o sabonete.
Foi criado pelos fenícios, que ferviam gordura animal, água e cinzas de madeira até obterem uma pasta que servia para limpar o corpo.
O produto sólido, porém, só foi criado no século 7 quando os árabes inventaram o chamado processo de saponificação. O sabonete se tornou um produto do cotidiano a partir do século 19, quando começou a ser fabricado industrialmente, barateando seu custo.
Tornou-se tão popular que hoje em dia é impossível falar em higiene pessoal sem considerar o uso do sabonete. https://sabonete-artesanal.com/a-historia-do-sabonete/
O SABÃO
Etimologia
A palavra portuguesa "sabão" provém do latim sapo ("sabão"). O termo latino, por sua vez, tem origem no germânico *saipo-.[6] O latim sapo é cognato com a forma latina sebum, "sebo".
O sabão surgiu de forma gradual, ao longo da história da humanidade, e sua produção é uma das atividades mais antigas realizadas pelo ser humano. Os primeiros registros de um material semelhante ao sabão atual foram encontrados em uma placa de argila de aproximadamente 2800 a.C., na região da antiga Babilônia, que hoje corresponde à região do Iraque.
A produção do sabão e do sabonete segue praticamente a mesma regra básica: é uma reação entre um ácido graxo (gorduras e óleos de origem vegetal ou animal) com um material alcalino, isto é, de caráter básico. Normalmente, a base é o hidróxido de sódio (NaOH), que é conhecida como soda cáustica." https://brasilescola.uol.com.br
"os primeiros sabões eram misturas de gorduras de animais (sebo), como o material graxo, com as cinzas de madeiras, que possuem substâncias alcalinas. Se não houvesse cinzas, evaporavam-se as águas de rios que costumavam ser alcalinas, como as águas do rio Nilo, no Egito.
A produção do sabão foi se desenvolvendo cada vez mais e ele passou a ser considerado um artigo de luxo nos séculos XV e XVI. Ele era produzido principalmente na França e na Itália." https://brasilescola.uol.com.br/quimica/historia-sabao.htm
O sabão em pó
foi produzido pela primeira vez em 1946, como forma de facilitar a lavagem de roupas, que até então, era feita com sabão em barra. A princípio, não deu certo, devido às interações químicas entre o sabão e os íons da água dura.
Robert Spear Hudson passou a produzir um tipo de sabão em pó em 1837, socando o sabão com pilão. William Hesketh Lever e seu irmão James compraram uma pequena fábrica de sabão em Warrington (Inglaterra), em 1885, fundando o que ainda é hoje um dos maiores negócios de sabão do mundo, a Unilever. Estes produtores foram os primeiros a empregar campanhas publicitárias em larga escala. Wikipédia.
Saponificação
é o processo de fabricação de sabão. Consiste na hidrólise básica de lípideos, mais precisamente triglicerídeos (óleos vegetais ou gorduras) mediante a adição de uma base forte e facilitada com aquecimento. Cada molécula de triglicerídeo se quebra em uma molécula de glicerina e em seus três ácidos graxos correspondentes. O sabão resultante é um sal de ácido carboxílico e, por possuir uma longa cadeia carbônica em sua estrutura molecular, é capaz de se solubilizar.
"Em meados de 1878, Harley Procter e James Gamble, dos Estados Unidos, conseguiram produzir o sabonete, cuja diferença de produção está na utilização de ácidos graxos mais puros. Hoje também se adicionam essências, corantes e substâncias branqueadoras, como o dióxido de titânio.
Detergentes
A produção dos detergentes, ela se iniciou em 1890, quando o químico alemão A. Krafft descobriu que pequenas cadeias de moléculas ligadas ao álcool funcionavam como sabão.
Durante a Primeira Guerra Mundial houve falta de gordura para se produzir sabões na Alemanha, porque houve um bloqueio dos países aliados. Assim, em 1916, dois químicos alemães, H. Gunther e M. Hetzer, conseguiram desenvolver o primeiro detergente sintético de uso comercial, chamado de Nekal. O nome detergente vem do latim detergere, que significa “limpar”."
Desde 1950 o detergente passou a ser fabricado tendo o petróleo como sua matéria-prima.
https://brasilescola.uol.com.br/quimica/historia-sabao.htm
O sabonete líquido
Robert Taylor foi um empreendedor com inúmeros sucessos empresariais ao longo de toda a sua vida.
Robert achou que havia uma oportunidade de mercado para vender sabonete líquido ao consumidor final, para lavar as mãos. Em 1965, William Sheppard patenteou uma fórmula para criar sabonete líquido, que foi aplicada a diferentes produtos de limpeza, como detergente da loiça, detergente para a máquina de lavar e produtos para lavar automóveis. Mas, até então, era com sabonetes sólidos que as pessoas lavavam as mãos.
No início da década de 80 Robert Taylor identificou essa oportunidade de mercado, contudo, não havia forma de proteger a sua inovação através de patentes uma vez que o conceito de sabonete líquido não era novo. Na sua visão, o produto seria distribuído em frascos com o dispensador que estamos habituados a utilizar. Mas, mesmo esse mecanismo, não era passível de ser patenteado, pelo que não havia forma evidente de proteger a sua ideia.
Robert começa a investigar e descobre que existem apenas duas empresas nos Estados Unidos a produzir a bomba-dispensador utilizada nesse tipo de frascos. É então que toma uma decisão que tem tanto de génio como de louco. Robert Taylor decide comprar toda a produção dessas duas fábricas. Encomendou 100 milhões de unidades, esgotando a capacidade dessas fábricas para os próximos anos. Para o efeito, teve que dar como garantia a sua própria empresa, arriscando tudo para concretizar a sua visão.
Sem esta peça indispensável, não era possível lançar nenhum produto concorrente durante um período de tempo considerável, dando margem de manobra para que a sua empresa se conseguisse estabelecer no mercado e ganhar quota de mercado sem ter que se preocupar com concorrentes. Em seis meses vendeu $25 milhões de Softsoap e, apenas dois anos depois, a Colgate-Palmolive comprou-lhe a empresa por $61 milhões.
Com a decisão de comprar todos os dispensadores existentes no mercado Robert mostrou uma imensa argúcia e ousadia para o negócio. https://www.hipersuper.pt/
O sabonete das estrelas
Em 1878, Harley Procter, dono de uma fábrica de velas e sabão, disse para seu primo, o químico James Gamble, que queria produzir um sabão branco, cremoso e delicadamente perfumado. Assim se chegou à nova fórmula, que produzia uma rica espuma e tinha uma consistência homogênea.
Logo que inventaram a luz elétrica, Harley Procter previu que a eletricidade poderia acabar de uma vez com o seu lucrativo negócio de velas. Decidiu então promover o seu novo sabão inventando em 1978 o “Roger & Gallet”, primeiro sabonete redondo, envolto artesanalmente em papel drapeado.
O slogan “sabonete das estrelas de cinema” veio da matriz da Lever, nos Estados Unidos, a partir da década de 50, uma vez que teve como garotas propagandas Elizabeth Taylor, Lana Turner, Ava Gardner, dentre outras estrelas do cinema.
O sabonete no Brasil
Consta que o sabonete mais antigo, que é comercializado até hoje, é o Lux, cuja primeira fabricação data de 1925. No Brasil, ele chegou em 1932, com o nome de Lever, empresa que o fabricava.
OS. Copiei tudo mas citei as fontes.
Sugestão de leitura
Boa leitura.