Fui ao banco retirar no caixa eletrônico a segunda via de um comprovante de pagamento. Digitei o período, data de início e data final. Imprimi a relação de pagamentos efetuados O caixa cuspiu o impresso e eu deparei com o pagamento do IPVA de um carro. Quase tive um ataque apoplético.
- Pagaram o IPVA com meu dinheiro?
- Será que meu cartão foi clonado?
Intrigada, eu me dirigi ao funcionário de colete amarelo “em que posso ajudar”? Raramente eles estão na área, mas tive sorte.
Ele pegou o papel, olhou, examinou, devolveu e sugeriu que eu procurasse esclarecer na minha agência bancária. Fui lá, encontrei o expediente encerrado e o problema foi deixado para o dia seguinte.
Em casa, encafifada com o que eu considerava fraude, mostrei à minha filha o comprovante. Ela caiu na risada.
- Mamãe, você está ficando gagá. Olha bem a data! Você digitou o período errado. O carro é o nosso!
O comprovante se referia ao pagamento do IPVA e outras taxas feito há dois anos. Eu não me lembrava do número da placa do meu ex-carro.
E o funcionário que examinou o papel, estaria ficando gagá como eu?