Um dos Mandamentos do Cristianismo estabelece “Não tomar o nome de Deus em vão”. Creio que ninguém se dá conta do uso vulgar do nome de Deus nas situações mais corriqueiras da vida:

Santo Deus! - Deus me Livre! - Deus me acuda! - Por Deus! - Juro por Deus! - Deus é quem sabe! - Deus te guarde! - Em nome de Deus. - Deus te pague! - Graças a Deus! - Se Deus quiser! Etc.
Até os ateus exclamam: ‘Não acredito em Deus, graças a Deus’.

Eu não acredito no Deus que me impuseram: o Deus do 1º. Testamento da Bíblia Católica. Eu não sou politeísta, tampouco sou pessoa que frequenta cerimônias e cultos religiosos. Religião para mim é mais que rezar ou externar qualquer sentimento religioso. Religião não é fanatismo. Em nome da Fé muitos crimes foram cometidos contra a humanidade.
Religião etimologicamente significa ‘religação’, interpretada como a re-ligação a Deus, o Criador de todas as coisas. Em meu entendimento, eu preciso estar ligada ao meu próximo – pelo amor e pela bondade.
Eu amo o Cristo só por isto: ele morreu por amor!
Eu entendo Deus – retomando o termo ‘Criador’ – esta harmonia existente no universo infinito, nas células dos seres constituídos, nas moléculas, nos átomos, nas cargas elétricas, nas reações químicas – na vida enfim.
Eu sou parte desta harmonia, eu sou uma poeirinha de Deus.